sábado, fevereiro 03, 2007


Las tristezas pasadas inundan mi corazón los días de lluvia. Sueño que vuelo, sueño que danzo, sueño que lucho y la lluvia sigue, continua mojando y lavando la ciudad; esa ciudad que no es la ciudad de mis sueños, pero la lava y limpia con la insensatez de quien no piensa en los otros. La lluvia me moja y no me molesta, porque su agua se parece a mi llanto y mi llanto a veces sonríe. Mi llanto sonríe como las mariposas de alas de jade que inundan mi pequeña alma cuando por casualidad dices una palabra amable. Cuando simplemente tu vista se posa en mi pensamiento y penetras mis sueños y mis deseos, es entonces cuandolas gotas de tus ojos me dicen ven y aunque tu boca dice no ellas me llaman con la larga cuerda que tus pestañas arrastran. No mientas más a tu corazón, deja que la lluvia nos abrace, deja que la ciudad nos emborrache. Una gota me basta para beber tus ojos, tres o cuatro para beberte todo. Esta lluvia me inunda, esta lluvia me aleja. ¿por qué no mandas en una gota tu esencia, tu olor? manda dentro el sabor de tus labios, mándame en una gota tu saliva y en otra mándame tu calor.

4 comentários:

DC disse...

Meu deus (seja lá qual for, rs), Cris!... :) Que texto belíssimo!... Como é bom ter uma amiga poeta!...

Anônimo disse...

Estoy de acuerdo con tu amiga, qué gusto tener a una amiga poeta. Comparto el placer. Aunque solamente tengamos una vida...el mundo se llena de estrellas mil al contener un instante en una frase, o una maravilla en el tecnicolor de tu mente. Saludos.

Brau.

DC disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
DC disse...

Ah, minha amiga!... Ser acordada de forma tão rude, apesar de merecida (mas quem é que merece ser tratado de forma rude, enfim?), como fui hoje, passar o dia todo triste, triste - mas ir dormir tendo lido suas mensagens!... :) Muito obrigada por me fazer sorrir. É mesmo uma pena que a distância, que a maldita distância... Precisava tanto de um abraço amigo, de um ombro amigo, de um ouvido amigo, de um silêncio amigo hoje!... E não só hoje, claro, mas hoje precisei me sentar no degrau da cozinha, que dá para os fundos da casa, como você deve se lembrar, olhar o céu, sentir a luz, respirar o ar que eu gostaria de que fosse puro, me encolher, me esticar, abraçar os joelhos, me entregar ao batente da porta e observar os dedos dos pés, tão sem sentido em sua re-gu-la-ri-da-de, para me acalmar, para me lembrar de que o choro, embora às vezes belo, embora às vezes necessário, é perda de tempo. Mas quem me ouve (lê) falando (escrevendo) assim pensa que me aconteceu alguma tragédia, rs... Bom, talvez, para mim, pelo menos: tenho quase certeza de que perdi, metaforicamente falando, alguém muito querido, e por culpa minha, bem minha, ainda por cima - não ria, mas estou falando do meu orientador. Sim, eu o decepcionei, não correspondi às suas expectativas, falhei com ele mesmo e, agora, acho, por tudo o que ele me disse e, principalmente, pelo modo como ele me disse tudo o que disse, que, muito infelizmente, ele vai cortar relações comigo, não sei. Uma pena. Acho que você sabe, todo mundo sabe, o quanto eu o admiro e o respeito, como profissional e como pessoa, apesar de todas as minhas mancadas, a começar pelo fato de ter aceitado, praticamente só para não o contrariar, esse trabalho, que poderia ser ótimo, mas não para mim e, principalmente, não neste momento. Todo mundo sabe, ele inclusive, que não cresci ainda, "adolescente tardia" (palavras dele, aliás) que sou - e sempre serei? Espero que não, se for pra causar tanto mal, a mim mesma e, mais importante, aos outros, assim. Sei que parece exagero, Cris, sei que parece bobagem, e pode até ser mesmo, mas você me conhece, né? Não consigo evitar. Pior, não consigo aprender - sempre os mesmos erros, tantas e tantas vezes... Devo ser uma idiota mesmo, sei lá. E digo isso (quase - porque, no fundo, dói, e como, embora eu negue, aos outros e, mais importante, a mim mesma) sem autopiedade. Só com muito cansaço mesmo.

MAS, falando em coisas que espero que sejam boas, obrigada por esclarecer a minha dúvida. ;) E por me deixar curiosa de novo!... rs :) Precisamos nos falar, nos escrever, o que seja, "decentemente", rs. Sim, porque, repito, viva o Blogger mesmo, mas é tão pouco, tão pouco pra tanta, tanta saudade!...

Beijo grande,

da sua sempre amiga - e agora, com essa "assinatura" (de caderninho de mensagens escritas como recordação por amigos que, em sua imensa maioria, nunca mais veremos - hum, triste isso, acho que estou mesmo "deprê" hoje, que coisa!), me senti com doze anos mesmo, rsrsrs! Que bom, a metade da minha idade!!! rsrsrs Quem disse que eu não riria ainda neste comentário, hein? Beijinhos, Cris, e valeu, mesmo.