terça-feira, janeiro 30, 2007

De Cortázar y yo



Cortázar me escribió... sí me escribió cinco últimos poemas, en mi vida pasada creo. Una vida en la que fui más altiva y más guapa quizá... Una vida en la que besaba más y pensaba menos... una vida de belleza y desaprovechamiento... mira que tener a un Cortázar que te escriba poemas, que te bese, que te quiera y simplemente dejarlo ir... no, por favor, en esta nueva vida juro que jamás lo haría. Porque en esta vida necesito más que nunca alguien que escriba poemas, ´que piense en mi más de lo que yo pueda o sea capaz de pensar en él, que sueñe conmigo, que sea Cortázar, mi Cortázar y que no viva en Paris, sino aqui en mi mundo, en mi mundito.



Qué bueno sería que estos poemas hubieran sido escritos para mí...


CINCO ÚLTIMOS POEMAS PARA CRIS


I
Ahora escribo pájaros.
No los veo venir, no los elijo,
de golpe están ahí, son esto,
una bandada de palabras
posándose
una
a
una
en los alambres de la página,
chirriando, picoteando, lluvia de alas
y yo sin pan que darles, solamente
dejándolos venir. Tal vez
sea eso un árbol
o tal vez
el amor.






II
Anoche te soñé
sacerdotisa de Sekhmet, la diosa leontocéfala.
Ella desnuda en pórfido,
tú tersa piel desnuda.

¿Qué ofrenda le tendías a la deidad salvaje
que miraba a través de tu mirada
un horizonte eterno e implacable?

La taza de tus manos contenía
la libación secreta, lágrimas
o tu sangre menstrual, o tu saliva.

En todo caso no era semen
y mi sueño sabía
que la ofrenda sería rechazada
con un lento rugido desdeñoso
tal como desde siempre lo habías esperado.

Después, quizá, ya no lo sé,
las garras en tus senos, colmándote.






III
Nunca sabré por qué tu lengua entró en mi boca
cuando nos despedimos en tu hotel
después de un amistoso recorrer la ciudad
y un ajuste preciso de distancias.

Creí por un momento que me dabas
una cita futura,
que abrías una tierra de nadie, un interregno
donde alcanzar tu minucioso musgo.

Circundada de amigas me besaste,
yo la excepción, el monstruo,
y tú la transgresora murmurante.

Vaya a saber a quién besabas,
de quién te despedías.
Fui el vicario feliz de un solo instante,
el que a veces encuentra en su saliva
un breve gusto a madreselva
bajo cielos australes.

IV
Quisiera ser Tiresias esta noche
y en una lenta espera boca abajo
recibirte y gemir bajo tus látigos
y tus tibias medusas.

Sabiendo que es la hora
de la metamorfosis recurrente,
y que al bajar al vórtice de espumas
te abrirías llorando,
dulcemente empalada.

Para volver después
a tu imperioso reino de falanges,
al cerco de tu piel, tus pulpos húmedos,
hasta arrastrarnos juntos y alcanzar abrazados
las arenas del sueño.

Pero no soy Tiresias,
tan sólo el unicornio
que busca el agua de tus manos
y encuentra entre los belfos
un puñado de sal.

V
No te voy a cansar con más poemas.
Digamos que te dije
nubes, tijeras, barriletes, lápices,
y acaso alguna vez
te sonreíste.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

De Bruna


Bru, não fique brava por eu publicar a sua carta, achei tão bonitinha que quero que muitas pessoas saibam o importante que sou pelo menos para você.



minha amiga! :)

São quase cinco horas da manhã e interrompi meu trabalho na última página do segundo capítulo da minha dissertação de mestrado (calculo que serão uns sete, ao todo, fora a introdução e a conclusão, claro, e o que entreguei para a qualificação é metade disso, se tanto, e precisa ser praticamente reescrito, e tenho até o dia 26 para entregar o texto pronto lá na seção de pós!!! Faz, literalmente, dias que parece que vivo só pra isso, eis o motivo do meu silêncio, da minha demora em lhe responder, perdoe, amiga!...) para lhe escrever porque começou a tocar “Mariposa tecnicolor” aqui no meu Windows Media Player e me lembrei de você, como sempre me lembro, pelas coisas mais disparatadas, rs!... Desta vez, não deu pra segurar, a saudade foi mais forte, dane-se se perco uma meia horinha de trabalho... Você se lembra de quando vimos Todo sobre mi madre aqui em casa? Lembra da cena em que Manuela dá a Esteban um livro chamado Música para camaleones? Lembra de ter me explicado que o Fito Paez tem uma canção com este nome e que ele e a atriz que interpreta Manuela foram casados e que ele escreveu canções pra ela? Lembra da nossa conversa, sobre tudo e sobre nada, madrugada adentro, nós duas contra o sono que nos roubava horas preciosas das não muitas que lhe restavam por aqui? Lembra de eu ter encontrado, no meio das minhas tranqueiras, a letra de “Mariposa”? Lembra de que você cantarolou ela pra mim porque eu não a conhecia? Lembra de que me explicou que ele, o Fito, tem uma ligação bastante forte com a cultura brasileira e é um grande parceiro do Herbert Vianna? Lembra de termos visto na TV, antes ou depois disso, pouco importa, a cena de um show muito antigo dos Paralamas em que ele fazia uma “participação especial” em “Trac, trac”? Lembra de termos ouvido e cantado muito Paralamas depois disso? Cris, minha amiga, são tantas coisas pra lembrar que até perco o fôlego!... E pensar que foram tão poucos dias, que tudo foi tão depressa, mal dá pra acreditar. Mas eu acredito, minha amiga, ah, se acredito! Acredite em mim, sim? E sei que você também acredita, o que é muito, muito, muito legal. :) Muito obrigada, Cris. Tudo o que posso dizer antes de que me empolgue mais ainda e comece a chorar, não exatamente a chorar, mas a ficar com os olhos rasos d’água, essas coisas, porque arrepiada já estou, rs, então, só posso dizer que me considero muito, muito, muito sortuda por ter te conhecido, pequeña mariposa que, depois de um tempão pousada num canto da minha janela, quietinha, discreta, finalmente entrou e, batendo suas asas pra lá e pra cá, transformou por um momento as “minhas retinas tão fatigadas” em olhos deslumbrados de menina. Tudo bem que a vida não seja filme, mas a gente precisa reaprender a vê-la a cores de vez em quando, né, rs? ;) Sei que borboletas não foram feitas pra ser cativas (lembra do Principito? Pois então, acredita que achei que a tal frase soa melhor em português do que em francês? rsrsrs “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”, “Eres responsable para siempre de lo que has domesticado.”, “Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé.”, um pouco pesado demais pro meu gosto, mas bonitinho, mesmo assim, rs – e a raposa pedindo pra ser “cativada”, então? Mais bonitinho ainda!!! rs “S’il te plaît... apprivoise-moi, dit-il.”, “Si tu veux un ami, apprivoise-moi!”), mas sei também, e nisso cito a mim mesma, se não me engano, que há laços (“Criar laços?”, perguntaria o principezinho) invisíveis e que eles muitas vezes são muito mais “laço” do que a gente pensa. Por isso vou deixar minha janela aberta, só para o caso de uma certa borboleta resolver aparecer de novo por aqui, ou para o caso de a menina aqui resolver sair voando atrás daquele par de asas tão bonito. Ah, a raposa ganhou do Pequeno Príncipe a cor do trigo, lembra? Pois as “cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores” agora me lembram você, sim. :) Muchas gracias. Eu nunca vou cansar de agradecer. Falei, falei, falei porque não queria falar o óbvio e acabei falando mesmo assim, pra variar, rs. Seis e meia já. Meu “marido” (o Tchékhov) me reclama, rsrsrs. Hum, e eu, que consegui esconder numa das dobras do lençol do meu “leito conjugal” (minha dissertação de mestrado) o meu “amante” (sim, o Julio!!!)? rsrsrs ;) Daqui a pouco, chuto esse russo pra fora da cama, você vai ver (vai ver mesmo, no meu doutorado, espero, ainda que longínquo), rs, coitado, e ele nem é ruim de – chega, Bruna! Isso é que é explorar ao máximo o potencial de uma metáfora!!! rsrsrs Freud explica? Bom, falando sério, Cris (e quem disse que eu não estava falando sério até agora?!), a saudade é recíproca, você sabe, a vontade de conversar também, também preciso da sua companhia, dos seus ouvidos (a propósito, se quiser que eu lhe telefone, é só me passar um número, um dia e um horário, de preferência já com os tais fusos ajustados, que sou péssima pra essas coisas, rs, OK? Não acho justo que só você fique gastando com ligações internacionais de meia hora, rs, sério-seríssimo), de você, também não posso lhe contar agora tudo o que está acontecendo na minha vida, mas só porque não tenho tempo pra contar e, o principal, não tenho nada pra contar, a não ser que você ache semiótica interessante, claro, rs, só sei que espero a boa nova, porque ela há de ser boa, ah, sim, bata suas asas aí que eu cruzo meus dedos aqui, por ti, mariposa, essa novidade do amor, da paixão, o que seja (você já sabe o que é, aliás? E tem como saber, é? Se tiver, me conta, só para o caso de, você sabe, rs, vai que um dia. Mas faz diferença, é? Deve fazer, tanta coisa que ainda tenho pra aprender nesta vida, a única que tenho, aliás, e lá se foram vinte e cinco anos dela quase já, que coisa, rs, sendo extraordinariamente, extraordinariamente mesmo, otimista eu diria que lá se foi um quarto dela, rsrsrs), me conte, e me conte também que história é essa de medo, eu não sabia que borboletas também têm medo, não deveriam ter, na minha opinião, se você quer saber a minha opinião, claro, e suponho que sim, medo não combina com o colorido das suas asas, minha amiga, nem com as suas cartas de recortes de revistas, nem com os seus poemas em um português tão novo, nem com os seus bombons brasileiros recheados com convites. ;) Quando eu crescer, quando eu crescer pra valer (e não de mentirinha, esse fardo, esse fado, essa coisa de envelhecer, eca!), quero ser igualzinha a você. :)

Besitos, e um abraço-de-bruna pra você,

da Bruna.

P.S.: Lembrei da nossa última conversa ao telefone e preciso lhe contar, antes de que me esqueça, que a megasena esses dias deu cinqüenta e poucos milhões de reais (sim, imagine isso em pesos!!!) a um sortudo qualquer que não eu, claro, porque de sorte tenho só (e digo “só”? Como ouso?! rs) uma ou outra borboleta que às vezes me entra pela janela, como disse. ;) E você, colocou em prática nosso plano de começar a jogar pra ganhar e poder bancar esse piscar de olhos, esse bater de asas que é uma viagem daí até aqui ou vice-versa? rs Preciso me lembrar de que, se a gente não jogar, não ganha, rs. Tudo bem que, se a gente jogar, não ganha também, mas... rsrsrs Tá vendo como as coisas mais disparatadas, as coisas mais disparatadas mesmo, me lembram você? Sim, como você mesma diz, não me leve a mal, hein? ;) Papo mais “suspeito” esse, cheio de declaraçõezinhas... rs Ah. Mas você sabe que eu te amo, não sabe? E tô falando sério. Dane-se esse povo de mente poluída, rs.P.P.S.: Quase oito horas!!! rsrsrs Vou me ferrar, rs. Volto a dar notícias assim que tiver terminado isso, ou seja, depois do tal dia 26, só pra você saber que sobrevivi, espero, rs. Torça aí por mim, tá? Vou precisar, e como!... rs

Carta a Bru, as borboletas também chorão


Como eu gostaria de escrever em português tudo o que eu sinto, tudo o que eu gostaria que você soubesse... mas é complicado... saiba que as coisas no meu pais estão tristes, que têm dias que eu não posso me conter e choro, sim as borboletas também chorão e fico pensado nas coisas que não tenho, nos beijos que não darei nunca mais. Penso nas nossas conversas e sinto saudades. Não posso ter meu amor perto de mim, ele mora longe e o outro, desse é melhor nem falar. Quero viajar, quero estar com todas as pessoas que amo, você sabe que é bem amada pela sua borboleta favorita... Estou pensando viajar, seria uma viagem curta para me encontrar com o amor e refletir sobre a minha vida e o que desejo.


Beijos sempre, da sua MARIPOSA TECHNICOLOR

sábado, janeiro 20, 2007

¿Y si?

¿Y si mejor no hubiera ido? ja, pues no te habría conocido, ¿verdad? No veo la hora, en serio, no veo la hora de que todo esto termine. ¿Y si mejor te busco? ¿y si mejor me voy de esta plana ciudad? ¿y si en vez de soñarte te tengo? ¿y si mejor... y si mejor no digo nada y simplemente me voy? Dime ¿qué puedo hacer?

quinta-feira, janeiro 18, 2007

De fragmentos


Los últimos días me he dedicado a quitar el polvo a cuadernos viejos y a libros guardados, he escuchado mucha música y eso me llena de energía positiva. Debo confesar que hice algunos agradables descubrimientos que pretendo compartir ahora. En su mayoría no son cosas que haya escrito yo, pero tienen mucho de mí, digamos que fueron escritos para mí.


Hay una frase de Juan Rulfo que me hace pensar y disfrutar cada momento, pues siempre tengo la ligera sensación de que olvidaré algún detalle, por más intensa que sea la emoción, poco a poco se merma, se agota y aunque existe la sensación no es la misma:


Nada puede durar tanto, no existe ningún recuerdo por intenso que sea que no se apague...

Juan Rulfo


La siguiente es de Alfonso Reyes y es dedicada a mis siempre amores imposibles y distantes, sepan que los amo, que soy indecisa e insegura, pero cuando siento lo hago intensamente y aunque Rulfo diga que todo se olvida, para mí es difícil (¿Contradictorio? Tal vez, pero así lo siento)


Llegaste cuando no estaba y yo vine cuando habías partido y nuestra alianza queda encinta de todo lo que pudo haber sido.

Alfonso Reyes


Claro que ese "Pudo haber sido" yo lo cambiaría por un "todavía puede ser" aunque... Ser, será, habrá sido... es extraño.



Hay un libro que descubrí también que se llama Poemijos para dos de Jorge Mo. El siguiente poema debe ser leido a dos voces, de preferencia dos personas que sientan un cariño muy especial. Una persona lee la parte derecha y después la otra lee la de la izquierda, es decir los versos se intercalan:


Poejor


Gracias por mis manos - Puedo tocarte

Gracias por mis ojos - Con ellos puedo espiarte

gracias por quererme - me gusta soñarte

si te tardas mucho - puedo ir a buscarte

si mientes quizás - vuelva yo a creerte

si acaso te enojas - puedo contentarte

pero si me obligas - no voy a dejarme

pero mi me muerdes - voy a pellizcarte

pero si me callas - en silencio voy a hablarte

y si te quieres ir - mejor no... voy a extrañarte.

Jorge Mo


Nota:

Este poema hizo que una estudiante japonesa se pusiera roja de la emoción y su piel se erizó.


Por último transcribo parte de una canción de BEBE que se llama Silencio, a ver a qué les suena


...que el aire es de cristal,

que puede estallar

que aunque parezca extraño,

te quiero devorar...

ahora no estás aquí,

ahora no estoy aquí,

pero el silencio es la más elocuente forma de mentir...

en tu silencio habita el mío

y en alguna parte de mi cuerpo

habitó un trozo de tu olor

en tu silencio habita el mío

y en alguna parte de mis ojos

habitó un trozo de dolor.


Que el aire es de cristal,

que puede estallar,

que aunque mis labios no hablen,

te quiero devorar.


BEBE


Hoy es lo que quiero compartir. Este trocito de alegría, de felicidad. Estás notas transcritas parecen tristes, pero no, a mí me hacen abrazarme más intensamente a mis sueños y a mí propio amor, me abrazo para darme cariño así.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Hoy no


Hoy no


Hoy no hay poesía

pero hay palabras


Hoy no hay estrellas

pero hay luciérnagas


Hace apenas una semana

había poesía en las esquinas


Hace apenas tres noches

podía ver las estrellas.


Hoy no

hoy nada


Hoy no dicen lo siento

los grillos al oido

no hay murmullos cercanos

sí palabras distantes.


Hoy no

hoy nada


Cruzó, cruzaste el mar

se fue, te has ido

y ¿Qué más da?

si hace apenas tres noches

pude ver las estrellas.


Hoy no

hoy nada


Sólo palabras, luciérnagas

y adioses bienvenidos.



4 de junio de 2002 (pero me queda tan bien hoy...)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

De viajes



En todos los viajes que he realizado he perdido alguna cosa. Siempre es así. Cuando fui a Brasil Perdí el miedo a estar sola, perdí la vergüenza al amor y perdí mis zapatos favoritos. Cuando fui a Guanajuato perdí mi chamarra y mis aretes. Cuando fui a Patzcuaro perdí la amistad de un excelente amigo. En mi último viaje, siento que no perdí nada... al contrario gané mucho, mucho. Espero que esa felicidad dure lo que dura una llovizna, lo que dura un instante en cada momento; quiero que dure siempre, que perdure; pero no sé hasta dónde y tampoco hasta cuándo. Hoy sólo quiero que dure.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Crónica defectuosa



Lejos y extrañando... así es mi situación. La ciudad de México nunca dejará de sorprenderme, al final creo que nada dejará de sorprenderme nunca. Recuerdo que hace años dije que lo mejor de vivir era "nunca perder la capacidad de sorprenderse", la lluvía, las sonrisas, los ríos con aguas que llevan a lugares distantes, la ausencia y la presencia. Hoy mis ojos se abren a un mundo que es el mismo y que es diferente porque está repleto de sensaciones y libertades. Me gusta ser libre en esta enorme ciudad, perderme y encontrarme; hacer y deshacer a mi antojo, ir a donde quiero y con quien quiero. Ya no me molesta tanto la soledad, poque puedo tener compañía cuando bien lo quiera y lo necesite. Pensar en el regreso me llena de preocupación, la paso tan bien en la inconstancia, en la rebeldía, en la poca certeza de mi vida... pero mi realidad no está en mis vacaciones llenas de euforia, mi realidad existe en una ciudad que me parece un "lo mismo" y cada vez más aburrido, esto, a pesar de seguir sorprendiéndome a cada instante cada rayo, cada gota, cada murmullo. Después de un viaje, por pequeño que sea, uno cambia, transforma sus ideales y de algún modo valora lo que tiene y lo que quiere y sí, sí quiero volver; volver para comenzar a ahorrar y planear la siguiente salida, la siguiente sonrisa.

Por lo pronto dos días más en: "La ciudad de la Esperanza", a ver si me lleno un poco más de esperanza, digo un poco más de la que ya tengo en mis bolsillos desgastados y vacíos.